As próteses auditivas atuais são quase computadores em miniatura que trabalham com algoritmos (fórmulas matemáticas) que se ajustam às características de amplificação sonora necessárias.
Os algoritmos bem ajustados pelo profissional habilitado – o fonoaudiólogo – são fundamentais para melhorar a relação sinal/ ruído e o conforto do usuário, pois melhoram a inteligibilidade de fala e a adaptação das próteses auditivas.
Como os canais dividem a faixa de frequência dos aparelhos auditivos em vários “pedaços” para serem programados individualmente por diferentes algoritmos, uma maior quantidade de canais será útil nas perdas auditivas irregulares ou não lineares.
Devemos olhar além dos canais. Existem muitos outros ajustes possíveis como a direcionalidade dos microfones, redutores de ruído, faixa de feixe de frequências, sincronização binaural, entre outros.
Assim, a quantidade de canais necessária para uma boa adaptação da prótese auditiva depende da configuração da perda auditiva do usuário mostrada num exame de audiometria.
Portando, o que realmente fará a diferença na adaptação da prótese auditiva de qualquer configuração será utilizar o conjunto de todos os ajustes possíveis nesse aparelho auditivo, sem desconsiderar o indivíduo que está sendo protetizado e suas reais necessidades diárias.
