EVOLUÇÃO DOS APARELHOS AUDITIVOS


Há dez anos não havia a tecnologia de Receptor no Canal (RIC) a qual substitui os tradicionais tubos e telemoldes por uma mini haste imperceptível.
As indústrias de aparelhos auditivos investem muito em tecnologia e desenvolvimento de maneira que o portfólio de aparelhos auditivos é renovado anualmente. Além do design aprimorado, os aparelhos auditivos possuem processadores cada vez mais velozes capazes de processar o sinal com mais precisão, entregando, assim, um som mais limpo e livre de ruídos, bem como mais conforto devido à leveza dos aparelhos.
Hoje em dia os aparelhos auditivos possuem uma certa inteligência, eles trabalham o tempo todo mapeando os diversos tipos de sons presentes no ambiente, os separa internamente, e por fim trabalha cada um deles de forma diferente. Os aparelhos auditivos tem como foco a conversação, o processador separa as conversas dos ruídos atenuando estes e enfatizando a fala, muito diferente do que acontecia antigamente.
Não obstante, há 20 anos existiam os aparelhos auditivos analógicos. Eles ofereciam quase nenhuma opção de ajuste para o fonoaudiólogo, e muitas pessoas tinham dificuldade em se adaptar. Além do som de baixa qualidade, os aparelhos amplificavam todos os sons do ambiente praticamente de maneira igual, desde um sussurro, o ruído de um ar condicionado, até o som produzido pelo escapamento de um caminhão.
Hoje em dia temos o que chamamos de Realidade Aumentada, conferindo “super poderes” aos usuários de aparelhos auditivos, beneficiando estes muito mais que pessoas com a audição preservada em algumas situações. Com a ajuda de acessórios sem fio, os aparelhos auditivos com conectividade possuem um verdadeiro arsenal tecnológico, os quais permitem, por exemplo, que o paciente escute o locutor, podendo ser um professor, palestrante ou padre, através de um Micro Microfone dado a eles, transmitindo o áudio diretamente para dentro dos aparelhos em até 25 metros, transformando os aparelhos auditivos em verdadeiros fones de ouvido (sem fio, no caso). Um outro exemplo de Realidade Aumentada é a capacidade que os aparelhos auditivos com tecnologia e2e (do inglês “ear to ear”) possuem em transferir o áudio de um ouvido para o outro, e dessa maneira, quando alguém fala de um lado, o aparelho auditivo transfere o som para o outro ouvido, melhorando a inteligibilidade – pessoas com audição normal não são capazes de fazer isso.
Portanto cada aparelho auditivo foi bom para sua época, dado em conta as limitações tecnológicas existentes nas ocasiões. Eles tiveram seus méritos e merecem nossos aplausos, e as dificuldades apontadas pelos usuários serviram como degraus para que se chegasse à tecnologia oferecida hoje. Sabe-se lá o que será inventado adiante, mas certamente será melhor do que conhecemos atualmente.
Viva a tecnologia e que venha 2019!! Viva Interton e Inova Audição!!!
#10yearsChallenge
#TBT
Referências
https://hearinghealthmatters.org/waynesworld/2014/hearing-aid-evolution-iii/