Trata-se de um exame rápido, simples e de extrema importância para o sucesso da indicação do aparelho auditivo.

Essa mensuração permite a visualização da amplificação sonora fornecida pelos aparelhos auditivos. Fazendo uma analogia, seria como se pudéssemos estar próxima a membrana timpânica, medindo as características eletroacústicas dos sons que recebemos, e então, será enviado para o cérebro.

Esses sons devem ser muito bem ajustados para que os sons de fala sejam audíveis e confortáveis. Se eles não estiverem regulados de forma apropriada, pode ser que o paciente não esteja conseguindo fazer uso os aparelhos auditivos, ou ainda, que eles estejam inapropriados para o caso.

Todos os protocolos das sociedades científicas devem ser seguidos na indicação do aparelho auditivo. Mas também, precisamos considerar as particularidades de cada sujeito na indicação e regulagem dessa amplificação sonora. Se ela estiver aquém do desejado, a fala estará inaudível, se estiver além do ideal, causará desconforto ou uma perda adicional da audição.

Todas as sociedades científicas, como a Academia Americana de Audiologia e a Academia Brasileira de Audiologia, recomendam que os aparelhos auditivos sejam verificados de forma objetiva, ou seja, utilizando as medidas com microfone sonda.

Cada sujeito tem um tipo e grau de perda auditiva, uma patologia específica, tempo de privação sensorial, estilo de vida, idade, patologias associadas. Todos esses fatores podem interferir no prognóstico da amplificação sonora. E todos esses fatores devem ser considerados na escolha do melhor modelo de aparelho indicado.

Por todos esses motivos, ressaltamos a importância de um profissional capacitado em realizar um atendimento individualizado, considerando necessidades e particularidades de cada sujeito.